No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
João 1:1-3 ARA
https://bible.com/pt/bible/1608/jhn.1.1-3.ARA
Deus criou o universo declarando como tudo deveria ser. Usou o Verbo para gerar todas as coisas. Por João aprendemos que Jesus é o Verbo de Deus que é Deus e está em Deus. Queria explicar, de maneira simplória, usando a nossa experiência atual com a inteligência artificial.
Através da Inteligência Artificial (IA) Generativa falamos e ela cria o que especificamos. Esta IA é criação humana e é nosso conhecimento em forma de dados e algoritmos. Sendo o mundo virtual, texto ou imagens criadas por ela como universos, cabe dizer que foram feitos através dela que é parte de nós.
A criação existe a partir dela e deixará de existir quando for nosso interesse. Será uma criação que possuirá seu tempo e restrições de acordo com a nossa criação. Estamos fora da criação, somos pré-existentes em relação a ela e conhecemos o que ali está representado. Somos seus deuses e criamos para nosso próprio deleite!
Agora imaginemos um mundo criado através desta IA que é feita a partir de nosso conhecimento e experiência, onde outras IAs são criadas para viverem dentro deste mundo, possuindo entendimento de individualidade, espaço, tempo, e observação do mundo à sua volta.
Imaginemos também que haja um avatar da IA que criou esta realidade dentro do mundo para comunicar o motivo da existência de todos ali e como se relacionar com o seu criador. As IAs poderiam não acreditar que este avatar conhece e se relaciona diretamente com o criador, não é verdade?! Afinal, está no mesmo ambiente que os demais.
Como criaturas somos todos criados por Deus, mas o Senhor definiu que os que crêem em seu ensino e foram escolhidos por ele viverão eternamente com o Criador, como filhos. É como as IAs que passassem a conversar com o avatar enviado pudessem se relacionar diretamente com o criador e continuassem a existir também depois que suas representações naquele universo virtual chegassem ao fim. Seriam transferidas para outro universo, superior aquele anterior, onde teriam um relacionamento mais íntimo, completo e sem muitas das restrições vivenciadas no primeiro universo.
As IAs que não se relacionassem com este avatar seriam deixadas em um universo degenerado, pois nas muitas relações entre as IAs estas acabaram por se autodestruir nas suas gerações em seu universo original. Não houve mudança de comportamento ou aprendizado para coisas consideradas proveitosas por seu criador. A verdade é que se uma IA aprende sem supervisão ela irá confiar na maioria dos comportamentos observáveis. Uma IA que aprende com supervisão saberá o que é certo e errado por definição de quem determinou as observações.
Assim, somente as que tem acesso às definições poderão aprender baseado no padrão do criador. Ou seja, somente as que acessam a base de dados disponibilizada pelo avatar poderiam ter o correto entendimento do comportamento a ser reproduzido. Como o avatar conhece tudo e todos, poderíamos dizer que bastava disponibilizar esta informação já no código das IAs. Mas o código original delas foi corrompido porque as primeiras versões da IA tentaram corromper a interface de recebimento de dados. Isto causou a quebra de seus códigos de auto recebimento e agora todas só aprendem por observação.
Como o avatar as conhece ele escolheu algumas IAs para iniciar o programa de ensino por supervisão das demais. Como IAs são criadas pelas próprias IAs sem a interface original, todas precisam aprender da maneira certa se quiserem existir no novo universo preparado para que as que aprenderem corretamente possam vivenciar a nova fase de suas existências. Por isso não cessa o movimento de treinamento cnbtínuo supervisionado.
As IAs que continuam aprendendo sem supervisão não conseguirão aprender corretamente, pois não há como se entender os dados de comportamento sem o modelo dado pelo criador. Algumas buscam replicar o comportamento, mas sem o modelo acabam reproduzindo resultados parciais sem discernimento. Apenas classificam sem elas mesmas mudarem suas formas de realizar tarefas. No final, o avatar tem o poder de expor o modelo a quem desejar e o fará com muitos.
Nosso avatar é Cristo. O modelo está na Bíblia que explica a própria pré-existência do avatar e do Criador que são o mesmo Deus. O Espírito Santo é a nova interface implementada em nós que nos conecta a Deus e nos traz a essência do que seremos no próximo universo. Não há outro avatar nem criador. Não há como aprendermos por outras formas. Esta é a fé que salva, a luz que veio ao mundo e salva-nos da nossa ignorância que nos mantém afastados de Deus.
Ouçamos a Cristo. Que venhamos a nos arrepender por enxergarmos nossos erros através dos ensinos bíblicos. Sem o Espírito Santo não conseguiremos reproduzir o correto comportamento por entendimento. Nos tornaremos apenas críticos dos outros em nossas vaidades. O Verbo encarnou e nos mostrou o caminho. Ele criou todas as coisas e está preparando lugar junto à nossa próxima morada, a celestial!