#3_323 Dependemos de Deus ou das riquezas?

Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
Marcos 10:24‭-‬25 ARA
https://bible.com/pt/bible/1608/mrk.10.24-25.ARA

Não entramos no céu pelo que temos aqui na terra, mas por quem Jesus é em nossas vidas. Ter ou não ter riquezas é uma questão de facilidade ou dificuldade em ter e fazer coisas deste/neste mundo. Confiar nas riquezas é depositar a esperança que delas teremos saída para nossos problemas, mas a verdade é que Deus é soberano e está acima de todas as outras opções que temos em vida.

Ao trocarmos este entendimento em relação aos recursos financeiros perdemos o ponto de que, para entrarmos no céu, precisamos depender totalmente de Deus. Nossas finanças, embora ajudem a obra de Deus e as nossas vidas, podem nos tirar desta dependência e nos tornar autossuficientes e cairmos na vaidade. Tal desvio é mais comum do que parece e o próprio Senhor levantou a questão da dificuldade em se viver com esta perspectiva.

É senso comum que ter dinheiro é ser abençoado, mas o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Ter o dinheiro é diferente de ser controlado pelo dinheiro. Temos de ter a capacidade de vivermos sem sermos dependentes dele. Quando Jesus declara ao jovem rico que se desfizesse de tudo e viesse atrás do mestre, o jovem ficou triste e foi embora, pois as riquezas o possuíam.

Precisamos parar e analisar o que faríamos no lugar daquele jovem se perguntados por Jesus para abrirmos mão de tudo. Viver com riquezas e sem Cristo é viver para a morte eterna. Não importa se somos ricos ou pobres, se valorizarmos mais o dinheiro que o Senhor não temos Deus como prioridade. Que o Espírito Santo de Deus nos livre desta armadilha que a tantos captura e destrói.

#3_259 Um dia a morte chega e nossos bens permanecerão para outros!

Há um mal que vi debaixo do sol e que pesa sobre a humanidade: aquele a quem Deus conferiu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo o que a sua alma deseja, mas Deus não lhe concede que desfrute disso; ficará para um estranho. Também isto é vaidade e grande mal.
Eclesiastes 6:1‭-‬2 NAA
https://bible.com/bible/1840/ecc.6.1-2.NAA

Salomão identifica uma situação sem solução para nós e que a considera um mal. O ser rico e próspero e vir a morrer sem poder aproveitar o que adquirimos. Bem, a morte pode nos alcançar a qualquer momento, inclusive ao alcançarmos fama e poder.

Isto não deve ser uma preocupação em nossas vidas. Não devemos viver para alcançarmos poder e glória achando que temos direito de usufruir porque atingimos objetivos neste mundo. A Bíblia nos ensina que não temos como acrescentar nem um segundo às nossas vidas, pois que nossos dias estão nas mãos de Deus.

Não há problemas em termos riquezas, mas nelas terem poder sobre nós. Se isto acontecer será realmente um mal para o que morreu. No entanto, se a pessoa soube enxergar e viver para a eternidade, não importa quanto tempo teremos ou até onde alcançamos, pois será muito melhor estarmos com Deus!

Como estamos tratando nossas vitórias em Deus? Como bençãos alcançadas ou dívidas para conosco? Se tudo vêm de Deus para nós estaremos sempre gratos, ainda que deixemos de ter o que conquistarmos. Precisamos nos lembrar que nosso tempo de vida chega a algumas décadas e nada mais. Em um momento estaremos na presença de Deus e teremos de prestar contas de tudo o que fizemos e deixamos de fazer.

Graças a Cristo seremos justificados e o morrer nele trará júbilo e não tristeza, benefício e não o mal. Só pesa o ter e não usufruir para quem vive para isto. O servo de Cristo não deixará seu coração nestas coisas e não achará mal o deixar tudo isto para trás. Que o Senhor nos acrescente fé para não duvidarmos de sua palavra bendita!

#3_208 Das riquezas

E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
Lucas 16:9 ARA
https://bible.com/bible/1608/luk.16.9.ARA

Como usamos as riquezas adquiridas neste mundo? Geralmente para benefício próprio. Jesus descreve uma situação onde um administrador usou o dinheiro do seu senhor para construir uma condição vantajosa para si e para aqueles com os quais se relaciona.

Mostrou como as pessoas que estão vivendo para este mundo conseguem tirar vantagem das circunstâncias para construírem um bem estar para si. Comparou com os que desejam viver para Deus e declarou que estes nem sempre conseguem desenvolver a mesma estratégia do ganho comum a partir dos recursos do mundo.

Uma distorção destas palavras de Cristo tem sido a teoria da prosperidade, onde Cristãos teriam o poder de serem ricos e usufruírem hoje das bençãos de Deus como padrão. Jesus aponta o foco das riquezas do crente como o serviço ao próximo e não para si mesmo. Portanto, podemos possuir recursos deste mundo em abundância, mas não devemos retê-los vendo os irmãos sofrendo à nossa volta.

Fazer amigos para as moradas eternas é compartilhar do que temos para mostrar a graça de Deus. Quando damos algo para alguém que não mereceu recebê-lo estamos demonstrando o amor de Deus que enviou Jesus para salvar pecadores que não mereciam perdão. Enviou porque tem misericórdia de nós e devemos ser a imagem e semelhança de Deus em todos os seus aspectos.

Já mencionamos a questão da generosidade, mas queremos enfocar a estratégia de usar os recursos do mundo para crescimento do Reino de Deus. É uma questão de investimento no mundo vindouro:

Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
Mateus 6:19‭-‬21 ARA
https://bible.com/bible/1608/mat.6.19-21.ARA

A sabedoria é usarmos os recursos para a glória de Deus. Será graça, misericórdia, generosidade, prosperidade e mordomia. Lembrando que tudo o que temos vem de Deus estaremos multiplicando os rendimentos divinos a 30, 60 ou 100 por 1!

Que possamos ter estratégia e não a vaidade a respeito dos recursos do mundo. Na sabedoria encheremis o Reino dos Céus e seremos abençoadores e abençoados desde agora. Esta é a verdadeira prosperidade bíblica, quando os recursos que temos transformam para melhor onde habitamos com o Senhor!

A prosperidade é boa se compartilharmos!

Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem. E que proveito têm os donos, a não ser o de ver esses bens com os seus olhos?
Eclesiastes 5:11 NAA
https://bible.com/bible/1840/ecc.5.11.NAA

Uns ganham e outros também usufruem. Muitas vezes os que ganham não tem oportunidade de usufruir do que possuem. É nesta área que precisamos nos preocupar. Ter demais sem usar ou compartilhar é o que a Bíblia chama de vaidade e correr atrás do vento. É o movimento de alcançar índices de satisfação em conquistas pessoais que não se traduzem em um real benefício se não soubermos o que fazer depois.

Não é a riqueza um perigo para a vida, mas o amor a ela é. Isso porque se torna um objetivo, o de se reter ao máximo sem fazer uso. É ser miserável tendo tudo, ter usura podendo ser generoso. Este processo acaba se espalhando em outras áreas da vida e seremos pessoas secas e sem misericórdia, pois desejaremos ter ao máximo porque achamos que fizemos por merecer e outros não.

Cuidemos de como e por que estamos adquirindo coisas e trabalhando ou não por elas. O importante é ter uma vida que honre a Deus, seja com muito ou com pouco, sendo prósperos no compartilhar. Quem muito tem pode compartilhar mais e este é o segredo do porque podemos desejar mais na vida. Fazendo assim não cairemos na tentação das riquezas.

Adoremos a Deus com tudo o que Ele nos dá, lembrando que no compartilhar estaremos levando graça de Deus a quem fez ou não por merecer, mas está necessitado. Ter alcançado sucesso permitirá ajudar muito mais. Este é o verdadeiro sucesso, quando nos tornamos parte da graça de Deus ao mundo, sendo úteis para muitas vidas! Amemos a Deus e ao próximo. Este é o resumo do evangelho de Cristo!

Ano 2#353

Riquezas e saúde são efêmeras diante do conhecer a Cristo!

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
Mateus 11:4‭-‬6 ARA
https://bible.com/bible/1608/mat.11.4-6.ARA

O evangelho pregado não é substituído por obras de caridade ou de cura. Estas são presentes na pregação do evangelho, mas não são o evangelho! Muitos se enganam ao encarar o evangelho como uma atividade de ajudar o próximo. Esta ajuda é extremamente importante, mas primeiro vem a salvação e esta não ocorre pelas obras sociais ou de cura milagrosa!

A salvação ocorre pela fé em Jesus. Muitas vezes as pessoas estão bem financeiramente e não sentem necessidade de salvação por acharem que o obter muitos recursos ou estar com saúde é resultado da aprovação de Deus. Por isso faz parecer que só os pobres e doentes precisam do remédio espiritual do evangelho para lhes trazer consolo pela pobreza material. Acontece que os menos favorecidos estão mais dispostos a receber ajuda e acabam se abrindo para ouvir o evangelho, mas na antiguidade os pobres eram ignorados.

Jesus mostra como o amor de Deus está disponível para pobres e ricos, doentes e sãos, e não só os privilegiados terão acesso à informação sobre a salvação como ocorre com todo o resto. Hoje parece que as coisas se inverteram e muitos se opõem a se pregar o evangelho no meio dos ricos e saudáveis, mas isto seria fazer ascepção de pessoas e abandonar o rico por ser rico, ao seu próprio infortúnio, por ter consolo em seus muito recursos. Ou o são porque não passa dificuldades na saúde.

O evangelho é para todos, e os pobres e doentes são muitas vezes alcançados no meio de assistências sociais e ações de cura, seja pelas missões de homens com o dom de cura ou por médicos assistencialistas. Só não podemos ignorar a necessidade da salvação. Todos iremos morrer um dia e se fomos ricos ou pobres, doentes ou saudáveis, não importará se tivermos Cristo em nossos corações. A ausência dele é que é o problema, não o ter ou não dinheiro e saúde!

Ano 2#276

Quem ama não será esquecido!

Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício? Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes; pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento. Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.”
‭‭Mateus‬ ‭26:6-13‬ ‭ARA‬‬
https://www.bible.com/1608/mat.26.6-13.ara

Jesus prenunciara que em todo o mundo seria pregado o evangelho. E isto ocorreu porque os discípulos obedeceram e morreram contando, testemunhando e compartilhando sobre as boas novas da salvação. E por que fizeram? Pela mesma causa desta mulher, por amor ao mestre, por terem sido salvos da condenação do mundo, por se sentirem amados de Deus a ponto de não terem nada mais precioso do que a Sua presença!

Esta mulher já não se importava mais com as suas economias e os discípulos foram até o final, com o sacrifício da própria vida. Qual o valor de nosso encontro com Jesus? Será que entendemos de verdade o que ganhamos ao conhece-lo? Será que a percepção de valor deste amor nos fará chegar nas mesmas atitudes que essas pessoas tiveram após conhece-lo?

Os mesmos discípulos que criticaram a mulher tiveram dois comportamentos distintos. Um deles vendeu o mestre por 30 moedas de prata e os demais se tornaram apóstolos e pregadores do evangelho. Não há quem fique no meio do caminho, pois se não testemunharmos a favor de Cristo então não temos a percepção de que fomos perdoados e deixaremos de buscar agradar ao Senhor eternamente.

Ora, se não desejo agrada-lo por toda a eternidade, por buscar viver uma vida justa e santificada, por que deveria ser forçado então? Deus não nos obriga e não obrigará. Cada um terá a sua oportunidade de mostrar o que deseja fazer em sua eternidade após passar por este breve período nesta terra. Aqui é um teste e cada um passa de maneiras diferentes. Poucos possuem muito e serão tentados a viverem regaladamente esquecendo-se dos que estão necessitados. Outros vivem em miséria e tormentas, podendo amaldiçoar a Deus ou buscar consolo nEle.

Nossa resposta ao evangelho é que nos trará a presença ainda maior de Deus ou nos afastará por completo dEle. A indiferença é também uma ação de não buscar aproximação. Ora, será que ter saúde em uma pandemia, recursos em um mundo de dificuldades, educação onde muitos não aprenderam a ler e escrever, conhecimento de que há um Deus que salva, cura e transforma no meio da escuridão espiritual não é motivo para estarmos desejosos de agrada-lo e adora-lo?

Aquela mulher sentiu-se liberta e amada, não foi julgada por Cristo embora julgada pelo mundo! Ela que muito havia pecado, agora muito amava o mestre e sua atitude ficou registrada para a eternidade porque assim declarou o Senhor! Quem ama não será esquecido e nem abandonado do Senhor! Estará com Ele eternamente! Podemos chorar hoje, mas a certeza do amanhã glorioso nos capacita a desejar glorificar a Deus a todo o tempo. Então comecemos agora, entoando cânticos de louvor e adoração porque Ele é santo e merecedor de toda honra!

Ano 2#105

Empreendedores do reino ou farsantes?

Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.”
‭‭Mateus‬ ‭25:24-30‬ ‭ARA‬‬
https://www.bible.com/1608/mat.25.24-30.ara

Muitos se intrigam porque Jesus ora fala de um reino de abundância e outra hora do inferno, onde haverá choro e ranger de dentes, fora dos céus!

A questão acaba sendo simples quando se entende que o reino espiritual é binário, só existindo a situação de salvo e de não salvo. Ou se tem ou não se tem. Ou se é ou se não é. É sim sim ou não não, não havendo tons de cinza. Nada no céu é ambíguo ou indistinguível. Deus já estabeleceu todas as coisas.

Jesus sempre declara o que permite enxergarmos como estamos em relação ao reino de Deus. O evangelho torna-se, portanto, um termômetro espiritual.

Nesta parábola dos talentos o Senhor jesus aponta uma vida de procrastinação e de mau uso dos recursos, dons e ministério de quem os recebeu e não usou à serviço do reino. É alguém que tem uma missão e não a realiza, não entendendo a necessidade e nem o valor daquilo que está em suas mãos.

Havia três servos e cada um recebeu de acordo com a sua capacidade naquele momento. Um recebeu 5 talentos, outro recebeu 2 e este último 1. Um talento era muito dinheiro e podemos dizer que é algo acima de 30 mil dólares em dinheiro de hoje.

Portanto, mesmo o que recebera menos recebeu muito e poderia ter feito muita coisa. Ainda que achemos que um recurso não é muito, conhecemos pessoas que começaram com muito pouco e se transfomaram em pessoas bem sucedidas. Não só isto, mas em Deus buscaram a sabedoria para transformar o pouco em muito como Jesus fez na multiplicação de pães e peixes.

O que nos impede de aplicar um pequeno recurso? Medo de perder o pouco que conquistamos? Esperar o pior a todo tempo nos impedirá de alcançar coisas maiores. Quem olha para o tempo não semeia. Quem espera que a situação melhore para investir já perdeu a oportunidade de auferir maiores ganhos.

Deus confia em nós para empreendermos. Quem não for empreendedor no reino não conquistará muitas coisas e pode até ser que enterre o talento recebido. Esta mensagem é um alerta, para que possamos dar valor a tudo o que obtemos das mãos de Deus. Tanto o que recebeu 5 e ganhou mais 5 como o que recebeu 2 e ganhou mais dois foram recebidos com a mesma satisfação pelo senhor. Cada um faça com o que tem na mão. A fidelidade trará ainda mais oportunidades enquanto a infidelidade nos mostrará que ainda não estamos com o coração no reino, mas fora dele.

Atitudes demostram a nossa condição espiritual. Que cada um examine-se a si mesmo e busque em Deus a transformação que nos traz o Espírito Santo. Sejamos empreendedores do reino de Deus e não servos farçantes que não têm compromisso com a obra do evangelho. Quem tem o Filho tem o Pai e o mesmo compromisso de trazer a salvação ao mundo.

O evangelho é pregado com recursos financeiros. Uns pregam enquanto outros os enviam a pregar. Precisamos cuidar dos feridos, pobres, viúvas e órfãos, de todo tipo de situação. E isto custa dinheiro. Deus é dono de todo ouro e toda a prata e distribuiu no ceio dos seus filhos que estarão multiplicando esta graça sobre outras vidas.

Quem multiplica mais recebe mais. Quem multiplica menos recebe menos e quem não multiplica não entendeu seu chamado e está perdendo tempo! Urge fazermos a obra de Deus! Não sejamos servos inúteis e nem filhos descuidados dos interesses da família. Quem cuida da herança não é só o Pai, mas também os filhos, pois são estes que precisam entender o valor para poderem continuar a desenvolve-la!

A obra de Deus é amor e usar o talento é transforma-lo em atitudes de amor e abençoar vidas. Como multiplicar? Perguntemos ao Senhor que nos deu tanto o querer como o realizar. Cada um terá uma maneira de fazer, segundo a orientação de Deus!

Não devemos procurar a riqueza para nós, mas a riqueza que produz bençãos para muitos. Isto poderá nos tornar até ricos, mas nosso coração não estará nas riquezas deste mundo, mas do vindouro. Portanto, não temamos a riqueza se estamos multiplicando no reino! Quem assim faz é servo e será recebido nas moradas eternas, seja rico ou pobre na terra, pois é rico para com o Senhor!

Quem reina em nossos corações?

Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.
‭‭João‬ ‭6:15‬ ‭ARA‬‬
https://www.bible.com/1608/jhn.6.15.ara

Precisamos relembrar, de tempos em tempos, que o reino de Deus é espiritual. É muito fácil estarmos experimentando coisas boas do mundo e nos fixarmos nas bençãos materiais como resposta da nossa fé.

No entanto, muitos crentes fervorosos estão sendo perseguidos, violentados e sequer tem liberdade de cultuar o Senhor. Neste mundo não há justiça, somente nos céus ela será visível.

Podemos cair no engano das riquezas e fazermos delas um outro rei, como os judeus pensavam em fazer de Jesus rei. Eles viram a benção material e isto chamou ainda mais s atenção deles.

Jesus não deseja reinar desta forma, mas em nossos corações. Ele é Senhor e poderá nos levar a naufrágios e castigos como fez com Paulo, ou permitir que sejamos mortos como Tiago irmão de Pedro.

Ele é soberano também para que as riquezas estejam em nossas mãos, para que a obra do evangelho seja sustentada na terra. Há dons para isto e para aquilo.

Importa-nos que estejamos contentes com o que recebemos de Deus e usar o que temos para glorifica-lo. Se temos muito, repartamos. Se temos pouco, lembremo-nos de que a vida verdadeira não é esta daqui.

Que Jesus seja rei em nossas vidas, independentemente das circunstâncias e não sejamos ignorantes ao perigo das riquezas, pois muitos se esqueceram do evangelho quando enriqueceram.

Que em nossos corações reine Cristo!

Jesus é o Messias prometido!

Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas.
‭‭João‬ ‭4:25‬ ‭ARA‬‬
https://www.bible.com/1608/jhn.4.25.ara

Para os que foram criados nos fundamentos da Torá até hoje esperam a vinda do Messias. Rabinos estão dizendo que o Messias já está entre eles e que em breve será exposto a todos.

Para nós Cristãos Jesus Cristo é o Messias e já veio, mas não foi recebido pelos seus. João, em seu Evangelho, afirma estas coisas. Diz mais, que todos os que o receberem como Cristo serão feitos filhos de Deus, independentemente de serem Judeus ou não.

Cristo já anunciou a sua aliança pelo seu sangue e já podemos reconhecer o seu reino espiritual. No entanto, em sua próxima vinda estabelecerá um reino terreno e, nesta hora, os que creem na Torá irão reconhece-lo finalmente.

Como no livro da revelação do Apocalipse o Cristo virá dos céus e entrará em Jerusalém, não pode estar entre nós despercebido. Ainda não compreenderam a promessa e permanecem ignorando a salvação.

Mas pelas misericórdias de Deus, todo olho o verá e toda a língua confessará a Jesus como o Cristo do Deus vivo e não haverá mais confusão.

A Samaritana o reconheceu naquele dia e recebeu salvação. Fez ainda melhor, indicando para os habitantes de Sicar que o Messias estava ali, permitindo que muitos outros pudessem crer nele!

O Evangelho é um tesouro a ser compartilhado. Um tesouro tão grande que não se acaba. Não tenhamos medo de procura-lo, acha-lo e compartilha-lo. Foi para isto que fomos chamados!

Contribuir financeiramente para a edificação do Reino de Deus provém da importância que damos a ele!

Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.
‭‭Marcos‬ ‭12:41-42‬ ‭ARA‬‬
https://www.bible.com/1608/mrk.12.41-42.ara

O gazofilácio é uma caixa com um buraco na tampa para se colocar o dinheiro trazido para a Casa do Senhor, instituído pelo sacerdote Joiada (2 Reis 12.9).

Até hoje esta prática existe em igrejas, onde se depositam os dízimos e ofertas. O dízimo é a décima parte dos rendimentos de uma pessoa, enquanto a oferta é todo e qualquer valor trazido para auxiliar no suporte da obra de Deus.

O dízimo foi instituído por Abraão (que ainda se chamava Abrão) quando venceu os reis que haviam sequestrado os habitantes de Sodoma, dentre eles o seu sobrinho Ló. Não veio na Lei de Moisés, é muito anterior a isto (Gênesis 14.20).

Por isso se diz que os dízimos não são relativos a uma aliança específica, mas é eterno. No Novo Testamento, quando se fala da igreja em Atos, o comum era entregar todo o dinheiro da venda de casas e terras, não apenas a décima parte.

Assim, o importante é participarmos da edificação do Reino. Quanto maior for a importância dele para nós, maior será o nosso investimento na sua manutenção e expansão.

A obra é de abençoar vidas, com todo o tipo de situações, mas principalmente na construção da fé no coração das pessoas. Porque os pobres acabam recebendo o Reino com mais facilidade? Porque tem necessidades maiores e dependem muito mais da graça de Deus!

A contribuição dos ricos sempre ajudou e ajudará na expansão e manutenção da obra. Entretanto, Deus se importa mais com o resultado desta disposição em nossos corações do que a oferta em si.

Desejar ajudar o Reino é mais importante do que a quantia. Mas sejamos justos. Quem pode dar mais, então contribua mais!

Quem recebeu a atenção de Jesus foi a pobre viúva, pois não levou isto em conta, mas deu tudo o que tinha naquele dia, não apenas o que podia. O tamanho da nossa fé e necessidade ditarão o nosso esforço para com o Reino de Deus!

Que possamos glorificar a Deus nos nossos dias, ajudando a todos a receberem esta palavra abençoada de salvação e santificação que Jesus Cristo trouxe diretamente dos céus para nós!

É preciso que haja recursos para que esta obra não pare. Assim, que cada um faça a sua parte e todos, juntos, comemoremos os resultados que entregaremos diante de Deus!